domingo, 2 de outubro de 2011

Caravela Vera Cruz


Tive a felicidade de hoje poder ter navegado a bordo da Caravela Vera Cruz para acompanhar a Real Regata de Canoas 2011.

Deixo aqui TODAS as fotos que fiz para partilha com quem tiver curiosidade de vê-las. Foi um dia diferente, passado com gente simpatiquíssima. Bem hajam por me terem proporcionado este inesquecível dia.

https://picasaweb.google.com/113379449771148363945/RealRegataVeraCruz

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

The last...


Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Escrever, por exemplo: "A noite está estrelada,
e tiritam, azuis, os astros lá ao longe".
O vento da noite gira no céu e canta.

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.



Eu amei-a e por vezes ela também me amou.
Em noites como esta tive-a em meus braços.
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito.

Ela amou-me, por vezes eu também a amava.
Como não ter amado os seus grandes olhos fixos.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi.

Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como no pasto o orvalho.
Importa lá que o meu amor não pudesse guardá-la.
A noite está estrelada e ela não está comigo.

Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe.
A minha alma não se contenta com havê-la perdido.
Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a.
O meu coração procura-a, ela não está comigo.

A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores.
Nós dois, os de então, já não somos os mesmos.
Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei.
Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido.

De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos.
Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda.
É tão curto o amor, tão longo o esquecimento.

Porque em noites como esta tive-a em meus braços,
a minha alma não se contenta por havê-la perdido.
Embora seja a última dor que ela me causa,
e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo.
Pablo Neruda

domingo, 14 de agosto de 2011

Simbolicamente



Mitos e crendices
O girassol é uma flor simbólica que significa fama, sucesso, sorte e felicidade.
Na Hungria, acredita-se que a semente do girassol cura infertilidade, e sementes colocadas na beira da janela, em uma casa onde exista uma mulher grávida, o filho será homem.
Na Espanha, para se ter sorte são necessários onze girassóis.
A flor pode ser considerada a planta-símbolo do Novo Milênio.
O girassol é um símbolo da páscoa, apesar de poucas pessoas saberem. Girassol é um dos símbolos pascais menos conhecidos em algumas regiões. É, porém, muito rico em conteúdo: assim como para sobreviver a planta precisa ter sua corola voltada para o sol, do nascente ao poente, segundo os cristãos, os seres humanos devem estar voltados para o Sol-Cristo garantindo a luz e a felicidade.
(fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Girassol)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Boas férias???




Boas férias a todos os filhos da puta que abandonaram o seu fiel amigo e dormem tranquilamente enquanto os seus companheiros morrem numa valeta, morrem de fome e sede ao sol, ou amontoados em abrigos e onde serão sacrificados no próximo mês por falta de espaço.

domingo, 17 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

O Natal já conseguiu!!!

O Natal já conseguiu os 10 kg de ração!!!
Obrigado a tod@s os que clicaram. A campanha continua para outros 4 patas, aqui

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Um click por dia

Um click por dia para ajudar este amigo a receber 10 kg de ração, aqui:
http://lisboa.coisas.com/para_venda/animais/caes/para-adopcao-natal/2939013/


E já agora, partilhem a iniciativa pelos vossos contactos. Quantos mais clicarem, mais podemos ajudar.

Esta é uma iniciativa
http://www.coisas.com/

sábado, 4 de junho de 2011

Tomar Partido

TOMAR PARTIDO

Tomar partido é irmos à raiz
do campo aceso da fraternidade
pois a razão dos pobres não se diz
mas conquista-se a golpes de vontade.

Cantaremos a força de um país
que pode ser a pátria da verdade
e a palavra mais alta que se diz
é a linda palavra liberdade.

Tomar partido é sermos como somos
é tirarmos de tudo quanto fomos
um exemplo um pássaro uma flor.

Tomar partido é ter inteligência
é sabermos em alma e consciência
que o Partido que temos é melhor.

E CADA VEZ SOMOS MAIS

Pela espora da opressão
pela carne maltratada
mantendo no coração
a esperança conquistada.

Por tanta sede de pão
que a água ficou vidrada
nos nossos olhos que estão
virados à madrugada.

Por sermos nós o Partido
Comunista e Português
por isso é que faz sentido
sermos mais de cada vez.

Por estarmos sempre onde está
o povo trabalhador
pela diferença que há
entre o ódio e o amor.

Pela certeza que dá
o ferro que malha a dor
pelo aço da palavra
fúria fogo força flor
por este arado que lavra
um campo muito maior.

Por sermos nós a cantar
e a lutar em português
é que podemos gritar:
Somos mais de cada vez.

Por nós trazermos a boca
colada aos lábios do trigo
e por nunca acharmos pouca
a grande palavra amigo
é que a coragem nos toca
mesmo no auge do perigo
até que a voz fique rouca
e destrua o inimigo.

Por sermos nós a diferença
que torna os homens iguais
é que não há quem nos vença
cada vez seremos mais.

Por sermos nós a entrega
a mão que aperta outra mão
a ternura que nos chega
para parir um irmão.

Por sermos nós quem renega
o horror da solidão
por sermos nós quem se apega
ao suor do nosso chão
por sermos nós quem não cega
e vê mais clara a razão
é que somos o Partido
Comunista e Português
aonde só faz sentido
sermos mais de cada vez.

Quantos somos? Como somos?
novos e velhos: iguais.

Sendo o que nós sempre fomos
cada vez
seremos mais!

José Carlos Ary dos Santos

sábado, 14 de maio de 2011

Jerónimo de Sousa

Secretário Geral do PCP


Jerónimo Carvalho de Sousa (Pirescoxe, 13 de Abril de 1947) é um operário e político português.

Filho de António de Sousa e de Olímpia Jorge Carvalho, Jerónimo de Sousa é operário metalúrgico. Frequentou o antigo Curso Industrial e começou a trabalhar aos catorze anos, como afinador de máquinas, na MEC - Fábrica de Aparelhagem Industrial. Foi delegado sindical nessa fábrica, chegando à Direcção do Sindicato dos Metalúrgicos de Lisboa, em 1973. Aderiu ao PCP em 1974, na sequência da Revolução dos Cravos, e chegou ao Comité Central em 1979. Foi deputado à Assembleia Constituinte, de 1975 a 1976, e várias vezes eleito para a Assembleia da República, entre 1976 e 1992 e, de novo, em 2002, pelo Círculo de Setúbal. Em 1996 foi candidato a Presidente da República. É secretário-geral do Partido Comunista Português, desde 27 de Novembro de 2004.

domingo, 1 de maio de 2011